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sábado, 30 de julho de 2011

Aventuras do Styela (30/07/2011) SW com Resgate

Saímos, Eu e Tuffi,  hoje, as 8:15, do CRG com destino a Praia da Eva em Niteroi. Passamos na PU para pegar o Marcelo. Lá, encontramos o Rodrigo e conversamos, informalmente, sobre situações difícies no Mar, ouvindo os relatos de um naufrágio que o Rodrigo sofreu na Cotumduba. 

O Rodrigo reparou uma corda amarrada dentro do cockpit do meu barco e comentou, certamente com a intenção de instruir a maneira adequada de se colocar um cabo de reboque. Expliquei-lhe que a corda não era para ser usada nesta situação. Fiz um cabo de reboque, seguindo, inclusive, as instruções dele e do Bruno, colocando um elástico na ponta e o cabo em uma pochete amarada na cintura por onde deve-se   puxar o barco a ser rebocado. Porém, de modo inocente e errado, assumindo que nada iria acontecer, coloquei-o dentro do meu compartimento de proa.

Seguimos em direção a Niteroi sabendo que tínhamos uma janela curta para ir e voltar, uma vez que estava previsto, pelo windGuru, a entrada de um forte vento S SW, por volta das 15:00. 

A ida foi muito tranquila e fizemos tudo direitinho, passando pela Laje, Boia, e rapidamente pelo canal, depois de observar as condições do vendo e do tempo.















Início da volta e do perrenge! O vento S/SW entrou cedo, muito antes do previsto, as 11:45, aproximadamente, pegando a gente  no meio da BG, logo após a Boia perto da Lage. Vento fortíssimo de proa, parecia que não saíamos do lugar. O mar ficou em embulição, tanto pelo efeito do vento quanto pela maré enchente e as correntes. Ondas de vento de todos os lados, muita instabilidade. Quase virei várias vezes. Saia... importantíssimo, manter a calma, importantíssimo...., preparo físico e técnica de remada, importantíssimo...., Confiar cegamente no horário de mudança de vento do WindGuru, errado..., verificar a maré e evitar a 3a e 4a hora, importantíssimo..., material de segurança e resgate, importantíssimo..., técnicas de auto-resgate e resgate assistido, importantíssimo....





Vejam o relato do Rodrigo que acompanhou parte dele de longe: 

"Meio dia: vento vira para NW depois pra SW. Do Laje vejo Tufi, Mauro e Marcelo presos no turbilhão de vagas no meio do sopro enfurecido. Mauro e Tufi enfim chegam ao Laje. Marcelo não consegue avançar. Está sem saia. O caiaque faz água, fica instável e... pimba! Homem ao mar! Mauro já está a caminho, lá longe; Tufi para no meio da BG procurando o Marcelo. Ele está lá longe, perto de uma traineira. Sigo com Marquinhos mas a traineira se aproxima e faz o resgate. No caminho resgata mais dois. Eu e Marquinhos vamos em direção ao caiaque do Leo e da Érika com as ondas lambedo o convés e fazendo afundar a proa. Avançamos. Encostamos no Leo e depois nos aproximamos da costeira tentando esquivar do vento que só dá trégua na praia de Dentro. Mas depois vem de novo o SW desvairado, segurando o caiaque. Chegamos na PU. Pouco depois aparecem Érika e Leo. Grande remada, cheia de lições". 


O resgate- Coordenadas: S22 55.484 W43 08.501 


Barco de pescadores pilotado pelo Comandante Pezão do CRG. Obrigado Pezão!!! - Final Feliz...


Dia de muitas lições...

domingo, 24 de julho de 2011

Aventuras do Styela (24/07/2011) Aeroporto SD

Hoje remei até a lateral da pista do aeroporto SD, após a escola Naval. O mar estava muito liso, sem vento e com ondulação de SE com aproximadamente 1.0 m. No final da Praia do Flamengo em direção a ponta da Escola Naval, comecei a ser seguido bem de perto por uma lancha da Marinha. Como não me abordaram, continuei remando sem dar muita atenção. Eram 4 caras, sendo que 2 na proa do barco estavam com roupas rajadas, tipo fuzileiros navais. Mais de perto, pude notar que estes estavam tirando um cochilo. Parei em frente a pista do aeroporto para beber água e acenei para a lancha que se aproximava, retribuíram e se afastaram, provavelmente por perceber que eu não oferecia um perigo iminente...

Na proa do meu barco, após o seu nome, Styela, coloquei um adesivo de uma mulher insinuante, vestida de havaiana. Ela não é a Styela. Styela é o nome científico do gênero de um invertebrado marinho chamado informalmente de ascídia, cuja a foto é mostrada abaixo. Como poderão notar, não há nada em comum entre a Styela e a havaiana do barco.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Aventuras do Styela (22/07/2011) Café da manhã em Cotunduba

Ontem a noite fiz um estudo da maré e dos ventos para uma tentativa de ir até a costa de Niteroi, próximo as Ilhas Duas Irmãs (Não sei se o nome é realmente este), atravessando o canal em frente ao Forte da Lage, parando na bóia  que o delimita. Pesquisei a maré  e a direção do vento.

Maré:
sexta 22/07/2011                                         06:45                             0.9m
                                                                    13:41                             0.5m
                                                                    18:54                             0.9m

Logo, na préamar, as 6:45, o nível da maré estaria com 0.9 m e na baixamar, as 13:41, com 0.5m, ou seja, uma variação pouco acentuada de 0.3m. A tabela do Windguru de ontem indicava que o vento iria começar a mudar de oeste para sudoeste a partir das 11 horas da manhã, com rajadas mais fortes de oeste variando de 32 a 24 Km/k entre 8:00 e 11 h, como mostra o gráfico abaixo.



Dessa forma, as melhores condições para o trajeto, estariam dentro de uma janela bem curta, de 2 horas, para percorrer uuma distância de, aproximadamente, 11,5 Km, ida-volta, evitando, assim, a 3a hora da maré esvaziando, assim como o vento sudoeste e as vagas contra, de proa. Para isso, teria que ir a uma velocidade média de 5,75 Km/h que, diga-se de passagem, é muito rápido pra mim. Estava pensando, dependendo das condições, em deixar o barco em Niteroi, na casa do meu irmão e voltar de barca se o tempo piorasse muito.

Bem, o trajeto até o Forte da Lage foi muito bem. Percorri os cerca de 3,5 km desde o Guanabara em 35 min, o que corresponde a uma velocidade média de 6 km/h, dentro das minhas previsões para percorrer os 11,5 km em 2 horas. O problema é que nem sempre a Natureza, que é soberana, obedece as previsões e ai, os nossos planos vão por água a baixo. Por isso, é sempre bom ter um plano B, ou seguir o bom senso. 

Quando cheguei na Fortaleza da Lage, encontrei com o Gustavo do CCC e um amigo em um caiaque duplo. Tinham desembarcado na Lage e estavam tirando fotos. Disse que estava indo até Niteroi e eles resolveram ir junto. Nesse momento, começou a soprar rajadas de sudoeste bem fortes e o mar ficou muito mexido. Logo percebi que as previsões do Windguru haviam se antecipado e o vento começou a rodar de oeste para sudoeste muito antes do que o previsto (ver mapa abaixo com a atualização de hoje). Decidimos, sabiamente, abortar Niteroi e seguir até a PV, como alternativa, uma vez que a volta para a enseada de Botafogo seria facilitada pelo vento e pela maré que ainda estaria enchendo até o seu estorvo as 13:41 (baixamar).



Na PV, o vento diminuiu e decidimos ir até a ilha de Contuduba. Mais próximo da Ilha o mar estava um pouco mais agitado, mas ao chegar na pequena enseada pudemos descansar um pouco. Então o Gustavo lançou a idéia de desembarcar na Ilha. Eu nunca tinha desembarcado em Ilhas antes e foi, também, a primeira vez que ele o fazia sem a companhia de remadores mais experientes. Ele foi para o mar e subiu primeiro, auxiliando o seu amigo a subir o seu duplo. Em seguida, foi a minha vez. Conseguimos desembarcar e subir os barcos com sucesso, sem maiores problemas.

Contemplamos a beleza do lugar por alguns minutos, o tempo necessário para um pequeno lanche, e regressamos para terra ajudados pelas ondas e pelo sudoeste como havíamos previsto. A companhia do Gustavo e seu amigo foi muito agradável. É sempre bom encontrar companheiros de remada quando estamos sozinhos.







quinta-feira, 21 de julho de 2011

Festa CCC na Lage


No dia 10 de julho, um domingo de sol e muita alegria, remadores e remadoras de modalidades como caiaque, SUP, canoa havaiana, entre outras, se reuniram para comemorar o aniversário  de 5 anos do Clube Carioca de Canoagem, localizado na Praia da Urca. A logística, a primeira vista complicada, foi facilmente elaborada pelos membros do CCC que levaram, além da farta variedade de comida, uma churrasqueira de tamanho relativamente grande, considerando-se a localização e o tipo de transporte.

A festa foi descontraída e alegre, uma confraternização democrática, onde remadores inexperientes e verdadeiros capitães do mar tiveram acesso iguais as iguarias e às aventuras, como tour dentro do forte, mergulho das alturas, escalada com corda, pescaria, etc...

Uma pequena amostra visual pode ser encontrada neste link para a parte 1 de um pequeno filme do evento:

filme na Lage


Outras partes virão a seguir.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Aventuras do Styela 17-07-2011

Dia 17 de julho, um domingo de muito sol, fiz um passeio solo de 3 h, saindo do Guanabara, indo ate o Forte da Lage, seguindo ate a boia, que demarca o canal entre Rio e Niteroi, depois `a Praia Vermelha e retornando para o CRG. Durante o trajeto, coloquei em pratica muitos ensinamento que aprendi com as aulas do Bruno, que, a essa altura, encontra-se em uma travessia solo Rio-Santos. Um fato curioso, foi a presença marcante de lanchas da Marinha e Policia Federal que circulavam pela entrada da Baia em funçao dos Jogos Internacionais Militares. Algumas embarcaçoes maiores eram filmadas pelos militares que registravam tudo. Vi, tambem, o Aero Lula, agora Aero Dilma, aterrizando no SD.

No domingo tava rolando uma maratona, animada, por sinal, pois ouvia-se muita musica vindo do Parque do Flamengo. Notei, tambem, mais uma vez, a presença de alpinistas no costao do Pao de Acucar e muita gente caminhando no Caminho do Bem-te-vi, na PV.

Engraçado e que, devido ao belissimo dia de sol, pensei que fosse encontrar varios companheiros de remada. Durante a ida, nao vi ninguem, mas na volta, encontrei alguns, inclusive um casal em um caiaque duplo e o Guilherme, acho que era o Meirelhes, que estiveram no churrasco na Lage ha alguns dias. Por falar em churrasco na Lage, em breve vou compartilhar um filme que estou editando sobre o evento.

De volta ao CRG, encontrei o Tuffi, que esta cheio de ideias maneiras e o Marcao, o Pirata, que ali estava para um churrasco com a galera do Clube. Alias, seu aniversario e por estes dias. Conversamos um pouco sobre saidas de caiaque, tipo: dia das bruxas, carnaval e churrasco em alguma ilha, em comemoraçao ao seu aniversario.

Escrevi este post em um Mac e nao consegui acentuar nada. Nao reparem, por favor.








link para o video do passeio



sexta-feira, 8 de julho de 2011

Aventura do Styela, 05-07-2011 - vista de proa às 6:15

Dia 5/07/2011 tive a minha 1aula de canoagem oceânica com o Bruno do CCC.  Sai do Guanabara ainda escuro, debaixo de chuva e muito frio. Os 2 primeiros logo passaram. Só o frio ficou por mais um tempo até eu esquentar com as remadas.


Pra quem acha que aula de canoagem não é importante, principalmente para aqueles que têm intimidade com o mar, pode se surpreender com a melhora do desempenho que se observa quando se emprega a técnica de forma correta. Aprendi coisas básicas, como entrar e sair do caiaque, colocar a saia e retira-la, remar para frente e para trás, mudar o curso do barco com uma remada em forma de meio círculo (esqueci o nome), os sinais de comunicação feitos com o remo e com as mãos, fazer o caiaque girar em 360 graus sem movimentar-se para frente ou para trás. Ao final, pude notar de forma bastante clara a melhora na remada e no controle do barco.



Previs�o de Tempo para Rio de Janeiro - RJ

Previs�o de Tempo para Rio de Janeiro - RJ

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Aventuras do Styela 01-07-2011 - Navegando nas núvens


Hoje o Rio amanheceu sob uma forte neblina que cobriu toda a Baia de Guanabara. Achei que seria uma boa oportunidade de adquirir um pouco de experiência, navegando nestas condições. Saí do Guanabara as 7:40 com destino a curva do Cara de Cão.

Olhando nessa direção não era possível enxergar a Lage do Forte e muito dificilmente a ponta do morro. Aproveitei, ainda, a oportunidade para colher algumas imagens deste passeio, que foram tomadas com uma câmera de filmar digital a prova d'água adquirida recentemente. Para quem se interessar, a marca é Powerpack, apesar de não ser conhecida, as imagens são razoáveis e o preço é bem acessível.

Ao chegar na curva do Cara de Cão encontrei com o Bruno Fitaroni e o Marcos que regressavam do Anel. Não conhecia este lugar até o Marcos me explicar. Aliás, ainda não conheço nada. Com o tempo espero que meus novos amigos remadores me apresentem as beiradas do Rio.

O Bruno mencionou que o mar naquela região estava batendo um pouco. Tomei esse comentário como um conselho e decidi voltar após a curva do morro. A experiência foi válida. Nestas condições de baixa visibilidade é preciso tomar cuidado com as outras embarcações maiores e motorizadas.

filme navegando nas nuvens