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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Aventuras do Styela (22/07/2011) Café da manhã em Cotunduba

Ontem a noite fiz um estudo da maré e dos ventos para uma tentativa de ir até Jurujuba, cortando o canal em frente ao Forte da Lage, parando na bóia  que o delimita. Pesquisei a maré  e a direção do vento.
Maré:
SEX 22/07/201106:450.9
13:410.5
18:540.9
Então na préamar, as 6:45 o nível da maré estaria com 0.9 m e na baixamar, as 13:41, com 0.5m, ou seja, uma pequena variação pouco acentuada de 0.3m. Na tabela do Windguru de ontem indicava que o vento iria começar a mudar de oeste para sudoeste a partir das 11 horas da manha, com rajadas mais fortes de oeste variando de 32 a 24 Km/k entre 8:00 e 11 h, como mostra o gráfico abaixo.


WRF 12 km

21.07.2011
06 UTC
Qui
21.
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Qui
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Sex
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Sex
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10h11h12h13h14h15h16h17h18h19h20h21h22h04h05h06h07h08h09h10h11h12h13h14h15h16h17h18h19h
Velocidade do vento (km/h)14151411812141312965516222422202021202020192019161212
Rajadas (km/h)3428211615131517171712111435383835323028242324232525262526
Direcção do vento
 aTemperatura (°C)2527282828272624242323232322222121212121222323232222212121
Nebulosidade (%)
alta / média / baixa
15
17
27
36
39
39
56
73
80
79
79
73
74
63
64
63
72
8
73
14
65
38
77
60
84
73
80
63
76
64
71
72
88
76
92
78
99
74
100
76
100
83
Precipitação (mm/1h)-0.10.10.2
Classificação Winguru



Styela II - o início

Fevereiro de 2012 - comprei, por 7.500 Reais, um veleiro Marreco 16, chamado "Krishna", do Leonardo Silva. O barco estava em Ibicuí e foi conduzido pelo Wolf, por mar,  para uma pôita (1.000 Reais, feita pelo Leco, CRG) localizada a S22o56.782'/W043o10.660', em frente ao Clube de Regatas Guanabara.  A viagem durou 13 horas e custou cerca de 700 Reais (incluindo, 400 Wolf, a gasolina para levar o Wolf de carro até Ibicuí, 36 litros de gasolina para o motor de popa do Barco, 3 bujões de 12 L para acondicionar a gasolina e mantimentos para a travessia Ibicuí-Rio).




Depois que o barco chegou, providenciei os documentos para legaliza-lo no meu nome e fiz a prova para Arras. Mudei o nome do Barco para Styela II, consertei o sistema elétrico e instalei as luzes de navegação e interior. Instalei um rádio com auto-falantes e uma gaiuta na parte da frente do Barco. Refiz o guarda mancebo e adaptei o controle de cabos da Buja. Além disso, instalei um painel solar para carregar a bateria. Comprei um VHF e um sonar que precisam ser instalados. O sistema de controle da Mestra também foi re-adaptado. Toda a parte elétrica e a gaiuta foram feitas pelo Sr. Tito (CRG).

A maior parte das minhas saídas para velejar são solo. Velejo por perto, indo até a PU ou PF. Aprendo muito com os meus erros que são muitos e, dessa forma, tenho feito progresso. Gosto muito de fundear na PU ou no Costão do Cara de Cão, onde passo o tempo mergulhando, raspando o casco ou escutando música clássica. As vezes saio de motor com as minhas filhas e a Luciana, quando, depois de jogar o ferro, passamos o tempo andando de SUP. A Julia gosta muito e quer treinar mais. As vezes saio com o meu Pai para pescar. Até agora ele, que é um pescador experiente, não teve sorte.








terça-feira, 20 de setembro de 2011

Aventuras do Styela 18/09/2011 - passeio com os amigos de SUP

Dia 19 de setembro de 2011, Domingão com sol e vento leste forte... Muitos irão imaginar que a condição do vento não é a mais indicada para a prática da canoagem e do SUP (stand up paddle). No entanto, se adicionarmos o ingrediente "amigos de longa data" a esta prática, conseguiremos torna-la perfeita. Somando-se a isso, sempre é bom treinar em condições meio adversas, uma vez que a natureza é, muitas vezes, imprevisível. 

Pela manhã, saí do Guanabara e fui para a Praia da Urca encontrar com o Beto Parreira, a Katia, sua esposa, e dois amigos deles. A intenção era passear pela orla até a altura do Bar Urca e, se o vento permitisse, ir até a ponta do Cara de Cão. O Parreira, assim como eu, é bicho do Mar, surfista, campeão de SUP e muito astral. A Katia e os seus filhos, Caio e Ian Vaz, ambos, também, campeões de SUP estão sempre juntos no mar. Infelizmente, uma noitada no sábado os impediu de estarem presentes neste domingo.

Ao chegar a PU não encontrei o Parreira, mas sim o Capitão do Mar, Rodrigo, chefe e mentor do CCC, sempre pronto a ajudar e aprimorar este fantástico cube de canoagem que é o CCC. Conversamos um pouco e ele, sempre com boas idéias, mencionou que pretende implementar um fórum entre canoístas para estudar carta náutica, na teoria e na prática. Portanto, em breve, devemos nos encontrar para ampliar os nossos conhecimentos sobre como nos orientar em uma jornada pelo oceano.

O Parreira chegou um pouco mais tarde, logo após uma ida até a Praia do Flamengo de onde registrei o visual incrível da enseada de Botafogo, com o Pão de Açúcar e o Morro da Urca como panos de fundo. Fomos até o Bar Urca, voltamos e, mais tarde, depois da chegada da Daniela, prima do Parreira, fomos até a ponta do Cara de Cão, enfrentando umas rajadas de leste que, neste dia, não estavam muito intensas, como se vem observando nos últimos dias.

Moral da História: remar é muito bom, com amigos então, é muito melhor.

















quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Baloes na Capadoccia - Turquia


Depois do curso que participei na Grécia, voei para Istambul e, de lá, para Kayseri, na região central da Turquia. Depois segui de Van até Goreme, onde fui realizar um vôo de balão sobre a região central da Capadóccia.

A Capadoccia é a uma área restrita a um triângulo com aproximadamente 20 km delimitado por Nevşehir, Avanos e Mustafapaşa, a sul de Ürgüp, sendo esta última zona a mais conhecida turisticamente. As características mais marcantes da região são as formações geológicas únicas, resultado de fenômenos vulcânicos e da erosão, e o seu rico património histórico e cultural, formado por cidades subterrâneas e inúmeras habitações e igrejas escavadas em rocha, muitas destas com admiráveis afrescos. Em 1985, o Parque Nacional de Göreme, uma das áreas mais famosas da região, com 9576 ha, foi declarada Património Mundial pela UNESCO (texto adaptado do Wikipedia).












A região é completamente diferente de tudo o que já tinha visto antes, com exceção dos turistas que frequentam o lugar aos montes, principalmente os Japoneses e Koreanos. Brasileiros, é claro também estavam presentes, inclusive um casal de paulistas que compartilharam comigo e outras 15 pessoas, o mesmo balão.

O voo é sensacional e a paisagem árida, muito árida. Somente os pés de oliveiras conseguem crescer bem nesta região de origem vulcânica, resultado da erupção de 4 vulcões. A região da Capadóccia é a mais famosa area balonística do mundo segundo o piloto. Como pode-se observar pelas fotos abaixo, parece que ele disse a verdade.



Um fato interessante é que buracos foram escavados nas rochas para serem utilizados pelos pombos, cujos ovos eram utilizados pelos habitantes locais para fazerem os desenhos observados dentro das cavernas. Estas eram utilizadas por monges cristãos ortodoxos como habitação, como monastérios e inclusive igrejas. Estas retratam a diversidade dos povos de diferentes religiões que viveram no local: cristões ortodóxos, católicos romanos e Mulçumanos.

A região sobrevive principalmente do turismo que emprega muita gente local. Há também alguma atividade agropecuária, muito comércio de tapetes e ornamentos em cerâmica. Visitei uma fábrica de cerâmica onde todas as peças são feitas manualmente, inclusive os dezenhos, que tornam cada uma delas única, e dessa forma, caras.








Na volta para o Brasil, passei um dia em Istambul, onde visitei a Basílica Hagia Sophia, construída pelo império Bisantino para ser a capital de Constantinopla entre 532 e 537. Depois foi por 900 anos a sede Ortodoxa de Constantinopla, para ser, mais tarde, transformada em Mesquida após a tomada de Constantinopla pelos Turcos Otomanos, comandados pelo Sultão Muhamed II em 1453. A partir de 1935  foi transformada em museu.





Filme Baloes sobre a Capadoccia



Curso de canoagem do Fuchs no Rio


Há tempos não escrevo no blog do Styela. Não foi por falta de interesse, mas sim de tempo. Muito trabalho na Faculdade e preparação para um curso da FEBS na Grécia.

No final de semana antes de viajar, participei do curso de canoagem do Fuchs na Praia da Urca. No primeiro dia, a praia estava cheia de canoas havaianas e remadores de outras modalidades que vieram participar e prestigiar uma etapa do campeonato estadual (se não estou enganado) de canoa havaiana. Nem por isso a organização do curso deixou a desejar, fornecendo uma barraca cheia de frutas e energia para os participantes do curso.

O curso foi ministrado pelo Danilo, o Bruno Fitaroni, que acabara de regressar de uma travessia solo Rio-Santos, além do Fuchs. Pra quem conhece os caras, não preciso mencionar o nível do curso. Além de muito técnicos e didáticos, são pessoas sensacionais que, hoje em dia, é raro encontrar, talvez nem tanto na canoagem oceânica mas, mesmo assim, fica aqui registrado a minha impressão.

A dinâmica do curso foi excelente. Os três instrutores se revezavam entre grupos de alunos de modo que cada grupo pode aproveitar a experiência de cada um deles. Acho que todos aprenderam muito. Eu, pelo menos, aprendi bastante apesar de já ter feito um curso semelhante com o Bruno há não muito tempo atrás. Não me entendam mau, o curso do Bruno foi excelente e foi por isso mesmo que pude aprimorar as técnicas que aprendi, corrigindo os erros que estava cometendo. Aliás, quem pensa que já sabe tudo e que remar não precisa de estudo e curso, nunca será realmente bom. Assim como qualquer outro esporte ou profissão, dedicação e estudo nunca cessam.

O segundo e último dia foi marcado por um oficina de rolamento, onde iniciamos a aprendizagem das técnicas iniciais que permitirão realizar o rolamento. O Fuchs realmente é um cara especial, por vários aspectos, segundo a minha impressão: primeiro, ele está sempre rindo, nada parece tira-lo da sua calma, gentileza e foco; tem uma enorme humildade, acho que não conhece arrogância e prepotência; sabe muito, tem muita experiência e didática; ele é realmente aquilo que se vê. O Bruno e o Danilo são muito bons também e certamente serão como o Fuchs quando tiverem a sua vivência e experiência.















Finalizando, gostaria de agradecer aos professores e, também, aos alunos que proporcionaram um ambiente de amizade da qual todos puderam desfrutar.